No FIQ desse ano, a presença de visitantes de faixa etária variada foi uma das características marcantes. Desde marmanjos especialistas na nona arte a crianças que cada vez mais aguçam a sua afinidade com a leitura a partir dos quadrinhos. Perguntando ao público adulto sobre o que eles entendiam sobre os estandes e exposições as respostas eram práticas e em geral parecidas. Mas quando as crianças tem espaço para falar sobre o festival, encontramos idéias lúdicas e de visões totalmente fora do nosso universo. Além delas também conhecerem tanto ou mais que os adultos sobre alguns dos autores exibidos no festival.
Caíque Pedrosa, 10, deu uma aula sobre Maurício de Sousa quando perguntado se conhecia o "moço" que autografaria suas revistas. "Claro, é o Maurício de Sousa o melhor quadrinista do Brasil.". "Ele começou a fazer quadrinhos com o Bidú, aquele cachorrinho azul, no ano que meu pai nasceu!".
Marcelo pedrosa, 50, diz que nunca ensinou nada ao filho. "Eu só incentivo na parte de comprar as revistinhas, mas o interesse em conhecer os autores é dele mesmo, o Caíque faz isso na internet já que usa o computador melhor que eu."
Ana Luísa Campos, 11, que visitava pela segunda vez o FIQ declarou que a edição desse ano foi ainda mais legal para a gente da idade dela. "Eu gostei mais desse ano porque tem mais coisa de criança e não fica chato de visitar.". A garotinha fã de Turma da Mônica, também queria ver a exposição do Batman. "Eu já vi o Batman, mas quero ir lá de novo porque não vi tudo e quero ver a diferença dos desenhos antigos com os que eu tenho da minhas revistas," diz. Ana contou que tem em casa 30 revistas de heróis da Marvel.
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