Os quadrinhos são mais importantes do que muita gente imagina. É que por trás de cada desenho encontra-se a enunciação, o subjetivo. Além de apreciar os traços é preciso ler através deles para entender o sentido maior guardado pelo lápis do artista. A publicação de revistas próprias de histórias em quadrinhos no Brasil começou no início do século XX com um estilo satírico e influenciado por artistas estrangeiros. Mas foi em meados dos anos 60, no entanto, que esta característica foi utilizada não só para divertir mas para criticar, dar voz ao povo e dizer não a um período que marcou a nação brasileira: a ditadura militar. O Pasquim foi o grande representante do gênero e através de variadas vertentes dos quadrinhos, como as charges, contestou a política vigente e driblou a censura instaurada pelos militares de forma divertida, tornando-se porta-voz da indignação social. O semanário nasceu em 1969 após a união do cartunista Jaguar e dos jornalistas Tarso de Castro e Sérgio Cabral. Durante os 22 anos de existência passaram pela equipe figuras notáveis como Ziraldo, Millôr, Prósperi, Claudius e Fortuna.
Em um dos salões do Palácio das Artes, no stand da Leitura, Erick Azevedo divulgava a primeira edição da revista Talismã ,da qual é editor, e compartilhava suas idéias sobre a importância de se valorizar mais os quadrinhos enquanto arte e fonte de informação. Ele lembra dos tempos do Pasquim com sorriso no rosto e considera a publicação como indispensável formadora de opinião. Segundo Erick todos deveriam ter acesso aos exemplares.
Em um dos salões do Palácio das Artes, no stand da Leitura, Erick Azevedo divulgava a primeira edição da revista Talismã ,da qual é editor, e compartilhava suas idéias sobre a importância de se valorizar mais os quadrinhos enquanto arte e fonte de informação. Ele lembra dos tempos do Pasquim com sorriso no rosto e considera a publicação como indispensável formadora de opinião. Segundo Erick todos deveriam ter acesso aos exemplares.
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