quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Exposição - Quadrinhos Chineses


Na China há um grande mercado de quadrinhos. Como tudo naquele país, os quadrinhos por lá também estão envolvidos por toda uma mística e tradição. Em vários momentos da história chinesa os quadrinhos foram utilizados em ações políticas e culturais – Mao Tse Tung se favoreceu bastante dessa forma de comunicação e exposição de ideais. As opções são fartas, existem versões quadrinizadas dos contos populares de Pequim, histórias fantasmagóricas e mitos da China antiga, antologias de humor, ensinamentos de mestres e pensadores chineses milenares.

Os quadrinhos chineses sustentam uma semelhança com o mangá japonês e sofrem influência do traço europeu e americano. Além disso, há uma mescla com o estilo usado no quadrinho tradicional chinês, criando estilos originais e fascinantes. As histórias em quadrinhos chinesas são conhecidas como manhua. Significam basicamente “humor” [man] e “desenho” [hua]. Hoje, o manhua é um veículo poderoso de imaginação, comunicação e expressão realizado por meio de vibrantes sequências visuais. Embora exista uma tradição antiga de narração gráfica chinesa, quadrinhos no sentido moderno é um fenômeno relativamente novo por lá.

A mostra foi encabeçada pela editora Xiao Pan, fundada por Patrick Abry. Conta também com trabalhos de Benjamin, Ji Di, Mu Feng Chun, Nie Chongrui, Pocket Chocolate, Rain, Song Yang, Xia Da, Yao Fei La, Zhang Lei e Zhu Le Tao.

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