segunda-feira, 12 de outubro de 2009

“Ham”, Festival de Quadrinhos?

O Ar de novidade atraiu público de diferentes gostos e estilos

Olhares tímidos. Admirados. Olhares surpresos com tanta novidade. Curiosidade. O Palácio das Artes encheu-se dos mais diversos tipos de olhos e olhares neste sexto Festival Internacional de Quadrinhos, mais conhecido como FIQ. Belo Horizonte, que já é considerada a capital internacional dos quadrinhos recebeu dos dias 6 a 12 deste mês, pessoas de todas as idades e com os mais diferentes gostos. Teve gente que veio de longe para conferir a atração que chegou a formar filas e lotar os salões do luxuoso Palácio, que durante os dias do evento não tinha reis nem rainhas, mas tinha elfos e outras personalidades não menos importantes que figuras conhecidas de um reino. Apesar disso, teve gente veio sem sequer saber ao menos do que se tratava. Como assim? Daniel Almeida, nunca tinha ouvido de um festival de quadrinhos aqui na capital. “Mas como estava passando pela região e vi muitas pessoas aqui na porta parei para ver o que era”, conta descontraído o estudante. A exemplo de Daniel, muitas outras pessoas vieram a saber da existência do evento, pelo público que movimentou diariamente, e em todos os horários, a portaria do Palácio das Artes. O mesmo aconteceu com Glória Lopes. A dona de casa conta que veio conferir, com os filhos, essa “história de quadrinhos” por indicação de uma amiga. “Sempre amei revistinhas em quadrinhos, quando menina trocava com vizinhos, amigos, primos, os gibis que tinha por histórias novas”. Além disso, a dona de casa conta que trazer os filhos é uma forma aproximá-los ao universo de uma leitura agradável que os quadrinhos proporcionam. “As novas gerações, já nascem com um mouse na mão. Hoje tudo é internet e eu acredito que é papel dos pais tentar resgatar e incentivar o hábito de ler”, explica Glória.






O evento trouxe a Belo Horizonte pessoas dos mais diversos lugares

PUBLICADO PARA BÁRBARA CAMPOS

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