quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Na fila, fãs declaram sua admiração por Mauricio de Sousa

Alguns deram uma escapada do serviço só para vê-lo. Outros, eram apenas curiosos. Ao telefone, um fã respondia à mãe a pergunta de onde estava, dizendo “estou fazendo uma coisa muito importante, mãe”, sem mais declarações. Escutando o comentário do colega de fila, Mateus Lima, 22 anos, comenta que não poderia contar à sua mãe onde estava, pois correria o risco de ela querer roubar o autógrafo que Mauricio de Sousa, seu ídolo, lhe daria a alguns instantes.


A monitora do festival Samira Chantle, de Cabo Verde, na África, lamentou não poder tirar uma foto com Mauricio ou pedir um autógrafo. "Eu não posso, eu tô trabalhando, né? Aí fica difícil.”, comentou ela entre risadas. Samira contou que o autor é muito famoso por lá, e que não há muita diferença de linguagem das publicações da turma da Mônica em seu país.


O artista plástico Nino Caimi conta que a sua primeira formação política foi o Mauricio de Sousa, através da história "Mônica e os Azuis" (clique aqui para ver a crônica que Mauricio de Sousa escreveu sobre essa criação). Para ele, as histórias da Turma da Mônica, além de divertidas são muito próximas da nossa realidade. "A Turma da Mônica é a sua colega de sala, a sua colega de bairro. E eu sou do interior, então brincava na rua igual aos personagens do Mauricio de Sousa", conta. Fã de outros quadrinhos, diz que aprendeu a ler com "O Fantasma", um dos integrantes da sua vasta coleção de quadrinhos, iniciada em 1979. "Contando Mônica e também quadrinho americano e europeu, tenho entre 4.500, 5.000 revistas hoje. Sou muito apaixonado", finaliza.

Nenhum comentário:

Postar um comentário