
O sexto Festival Internacional de Quadrinhos reúne exposições e instalações que despertam curiosidade e admiração nos visitantes. Mas não é só para conhecer os trabalhos de cartunistas famosos que Fuad Abdala, 58 anos, visitou o festival. “Eu produzo um Fanzine chamado ‘A máquina do tempo’ e desta exposição vou retirar muitas informações para a próxima edição. Aqui temos uma ótima fonte de pesquisa e inspiração”, comenta.
A paixão de Fuad pelo mundo dos quadrinhos é antiga. “Desde quando eu era criança, já colecionava revistas em quadrinhos. Eu colocava as revistas dentro de um caixote de chuchu, para escondê-las de minha mãe, que ficava me mandando estudar”, relembra. Segundo ele, as histórias lidas durante a infância influenciaram até a escolha de sua profissão. “Lembro de um episódio do meu herói predileto, o Jet Jackson, no qual ele ficou preso em uma fábrica de gelo, e só conseguiu sair por ter enviado uma mensagem secreta para seu parceiro. Eu então fiquei com vontade de compreender códigos e mensagens secretas, e virei policial”, comenta rindo.
Outro visitante que também aproveita a mostra para aperfeiçoar suas atividades criadoras, é o aluno da Escola estadual Wladmir de Paula Gomes, Wendrex Abreu dos Reis, 17 anos. O aluno, que visitava a exposição “Batman 70 anos” diz ter ficado surpreso com o “colorido e a perfeição” dos desenhos. “Gosto de desenhar e quero aprender a fazer isto cada vez melhor. A exposição ajuda a desenvolver a criatividade. Já estou cheio de idéias para novos desenhos.”, afirma o aluno.
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