Nos seis dias em que ocorreu, o FIQ atraiu milhares de pessoas para as dependências do Palácio das Artes. Isso se reflete em bons negócios para o comércio fixo do local, como o Café do Palácio e a livraria Usina das Letras.
O proprietário da Usina das Letras, Tarcísio Ferreira, diz que ainda não contabilizou o aumento das vendas em decorrência da realização do FIQ, mas dá certeza da existência desse aumento. Ele diz que festivais como esse sempre atraem clientes para a loja, mas os festivais literários costumam trazer um público especializado para comprar um certo tipo de livro. Mas ele reconhece a importância de um evento do porte do FIQ para estreitar a relação das crianças com os livros. “Esse festival é importante porque populariza o Palácio das Artes, que é um lugar meio ‘Elefante Branco’”, ressalta.
Já a atendente do Bar do Palácio, Maria Corsino, diz que, segundo sua impressão, o número de clientes do estabelecimento quadruplicou. Ela diz que se sente satisfeita por trabalhar durante um festival de tanta expressão. “O festival está ‘bombando’, trouxe mais gente até que a filarmônica, que também é bem popular”, diz a atendente.
Trabalhando todos os dias no Parque Municipal, onde circulam muitas pessoas todos os dias, a vendedora de pipocas Kelly Peixoto admite que as vendas permaneceram no mesmo patamar. Mas ela se surpreende com a quantidade de pessoas que vê circulando pelo Palácio diariamente.
A loja Panderolê é um dos stands mais movimentados do festival. A proprietária da rede de lojas, Margareth Araújo, diz que isso complementa as vendas das lojas, mas que o mais importante é a rede de contatos que ela faz. Já é o segundo ano consecutivo em que a rede trabalha no FIQ. “É um público mais alternativo, por isso gostam muito da loja”, afirma.
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