sábado, 10 de outubro de 2009

Fiq auxilia a educação infantil


Graziele da Penha Almeida, Gabriel Lucas Dioniz de Souza, Ana Vitória de Lima Ferreira, Francisco Leonardo da Silva e Davi Caldeira Dolabela, são algumas das crianças, entre 7 e 10 anos, que estavam na abertura do Fiq, no dia 6 de outubro. Eles, que são estudantes da Escola Municipal Maria de Assunção de Marco, localizada no Bairro Goiânia B, Região Nordeste de Belo Horizonte, são integrantes do Programa Escola Integrada. O projeto consiste em ações educativas diárias às crianças, incluindo atividades culturais e esportivas, lazer e formação cidadã.

Sandra campolina, coordenadora da escola onde essas crianças estudam comenta a importância desse projeto para os meninos. “Com a Escola Integrada propicia-se um novo olhar sobre Belo Horizonte, que acaba fugindo àquela visão e realidade de violência que essas crianças vivem”, explica.

Ela completa dizendo que, se não fossem essas excursões, as crianças não teriam tanto acesso à cultura. “Essas excursões propiciam a cultura para aqueles que, normalmente, não tem acesso a ela. Isso ocorre devido a muitos motivos, mas principalmente por uma questão financeira e social”, opina. A coordenadora ainda ressalta que os alunos estão aproveitando muito a oportunidade e que ela está achando tudo muito interessante.

Por outro lado, Eliane de Souza Santos, arte educadora da Escola Municipal Francisco Magalhães Gomes, em Venda Nova, acredita que o Fiq já foi mais interessante para os alunos. “Sempre acompanhei o Fiq, desde quando tinha a participação dos alunos que podiam mostrar seus desenhos. E agora não tem mais isso, o que é uma pena. Acho que acabou diminuindo o interesse das crianças. Chegamos a ganhar premiações pelo grande número de alunos participantes que tínhamos”, diz.

Eliane explica que, apesar disso, se interessou em vir ao local para ver como estava o evento e tentar trazer seus alunos. “Se não conseguir trazê-los, pelo menos indicarei o programa para que venham por conta própria.”

A arte educadora confessa que gosta muito de quadrinhos e que não acha esse tipo de leitura exclusiva do público infantil. “Me dá muito prazer vir aqui. Além de achar que tenho que acompanhar os eventos culturais que acontecem em Belo Horizonte, vir ver os quadrinhos é uma coisa que me agrada muito”, completa Eliane.

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