Contrapondo a tempestade que ocorreu em Belo Horizonte ontem à noite, pela manhã daquela mesma quarta-feira, o desenhista Mauricio de Sousa foi recepcionado com um dia de sol, céu azul, e calor. "Chegando a belo com um belo dia", postou o “pai da Mônica” em seu twitter , logo após a sua chegada.
Pela tarde, Mauricio realizou uma maratona de participações no FIQ: às 14h, esteve em um bate- papo com cerca de 1300 crianças (mais tarde, durante a coletiva, contou que se emocionou quando todas cantaram “Parabéns para você” para ele, devido aos seus 50 anos de carreira). Às 16h15, recebeu os jornalistas em coletiva de meia hora de duração, e às 17h, recebeu os 100 portadores de senhas previamente distribuídas, para a distribuição de autógrafos.
A COLETIVA
Na coletiva, Mauricio foi perguntado sobre o recente sucesso da “Turma da Mônica Jovem” , segundo ele o mangá mais vendido no mundo atualmente. Ele contou que esse projeto foi necessário para atingir um público que já estava “escapando pelos dedos”. “Os personagens apenas cresceram, são os mesmos”, diz Mauricio sobre uma das maiores preocupações e receios demonstrados pelo público: o de descaracterizar aqueles que os acompanharam por toda infância.
O desenhista também não deixou de confirmar seu famoso bom humor, mesmo tratando de temas polêmicos. Quando perguntado por um repórter sobre o que ele achava da televisão atual, de seu conteúdo, Maurício brincou, arrancando risadas da imprensa. “Televisão? O quê que é televisão mesmo? Aquela caixinha preta?”, perguntou entre risos. Levando a pergunta mais a sério, ele defendeu que é um veículo feito pelo público. “Se nós tivéssemos um pouquinho mais de consciência, de aprender a desligar a televisão quando ta acontecendo alguma coisa ruim lá na telinha, a gente conseguiria mudar um pouco esse planeta”, disse.
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