sábado, 10 de outubro de 2009

Relação Quadrinhos e Internet




A disponibilização de scans de quadrinhos na internet vem se popularizando há alguns anos. Essa discussão gerou polemica e um debate com varias possibilidades de resolução no 6º dia do Festival Internacional de Quadrinhos.



Inicialmente, a discussão procurou identificar qual era o impacto sobre as postagens de páginas de quadrinhos sem autorização de editora e autores, e quanto essa atitude feria os direitos autorais. Mas o que podia ser percebido, por parte dos palestrantes, Joe Prado e Sidney Gusman, defendiam o ponto de vista das editoras em relação à situação dos autores.

Questionados sobre esse ponto de vista, eles alegaram que quem perde mais com essa veiculação ilícita eram as próprias editoras, "já que os artistas são pagos com cachê e também parte das vendas, mas quem é responsável pelo investimento, são as editoras que não têm retorno", afirma Joe.



Um dos pontos mais defendidos pela platéia era que a internet funcionava como ferramenta de conhecimento de determinado quadrinho e que caso o leitor gostasse ele compraria o exemplar numa banca ou livraria. Mas é essa atitude, segundo Sidney Gusman, de “experimentar para depois comprar que tornou as vendas dos quadrinhos tão baixas a partir dos anos 2000”.



Mas o que pode ser percebido é que não há uma preocupação por parte das editoras quanto a isso, já que elas num primeiro momento tentaram bater de frente e agora estão mais na política do"melhor remediar do que previnir".



Já é de conhecimento de todos que no Brasil as discussões que existem em relação a isso são mais voltadas em restrições da internet e não em relação à questão dos direitos autorais.



Assim como já foi desmistificado, é possível, que as próprias editoras dos quadrinhos disponibilizem suas revistas na internet, cobrando pelo download, assim como é feito por alguns sites de musica, principalmente como o iTunnes.

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