Com cores vibrantes ou coloridos em preto e branco, almanaques, gibis e revistinhas exibem o produto final de um minucioso processo criativo dos artistas.
A Feira Internacional de Quadrinhos é uma ótima oportunidade para aqueles que têm curiosidade sobre a produção desse tipo de arte visual.
Além de contar com esboços e desenhos já finalizados de grandes personagens, o FIQ disponibiliza espaço para desenhistas mostrarem sua arte ao público.
Acostumados a trabalhar em ambientes vazios e sem barulho, artistas demonstram suas habilidades em estandes e pelas instalações do evento. O desenhista Ig Guerra trabalha para a Marvel aqui em BH, para ele é muito estranha essa sensação de ter pessoas observando o seu trabalho. “É muito difícil manter a concentração, mas é bacana quando as pessoas param para observar o meu trabalho. O FIQ proporciona a BH um grande número de desenhistas, o mercado na cidade é muito grande”, conta ele.
Os artistas na feira podem mostrar como se faz os desenhos em quadrinhos, o trabalho que se tem para criar um único desenho.
O café localizado nas dependências da feira é um ambiente favorável para um bom papo e para a produção de desenhos. O artista Allez Pessoa conta que o maior número de abordagens é por parte das crianças. “As crianças são mais espontâneas, ao contrário dos adultos que têm curiosidade, mas não têm coragem de se aproximarem”, revela.
Enquanto conversávamos uma garota nos interrompeu para pedir um autógrafo, o que para o desenhista Allez significa uma forma de reconhecimento da arte, praticamente solitária, que eles produzem.
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
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