O 6º (FIQ), além de apresentar ao público renomadas figuras dos quadrinhos nacional e internacional, possibilita o reconhecimento de outros que estão começando agora e que têm a oportunidade de mostrar seus trabalhos
É o caso de Olivier Borges e Washington Filho, quadrinistas soteropolitanos. Eles, que sempre gostaram de quadrinhos e desenho, resolveram lançar uma revista em janeiro deste ano, chamada Aurora Comics. Borges explica que aos 12 anos começou a desenhar e que suas maiores inspirações foram os quadrinhos da Marvel e os mangás. “Comecei nos anos 90 a criar personagens e histórias. Fiz design e montei, então, uma empresa de ilustração”, conta.
Segundo os sócios, suas produções são muito influenciadas pelo cinema, já que, eles são ‘viciados’ pela sétima arte. Borges explica ainda que nem tudo são flores para os artistas independentes. Por não terem uma estrutura maior, na maioria das vezes são eles mesmos que vendem e distribuem os quadrinhos. “Não tenho vida social desde janeiro”, confidencia Olivier Borges. Porém, uma saída encontrada para transpor estas barreiras foi a internet, pois o custo é baixo e a abrangência é maior.
Para alcançar mais visibilidade ainda, Borges relata outra tática que será utilizada por eles. “Já estamos planejando disponibilizar uma versão em inglês das nossas histórias”. O soteropolitano queixa-se de que em sua cidade natal não há incentivo a quadrinistas e por isso a tática é vender a produção em outras regiões do país. “Pretendemos vender mais no Sul e no Sudeste”, informa.
O Aurora Comics, a cada seis edições online, terá uma revista impressa. Isto para, segundo Washington Filho, diminuir os custos de impressão. O quadrinho conta a história de uma região chamada Athuskínia, que vive em tranquilidade até quando surge uma grande ameaça: “O Aríete Negro”. Para voltar aos tempos de paz, Kronomir e Boltir, respectivamente pai e filho, tentam combater o inimigo

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